Obviamente só de olhar para a tela você já percebe o que é o jogo e qual seu objetivo. É uma estranha combinação, que seria uma mistura de Mercury Meltdown Revolution, Jet Set Radio e algo como Pikmin e Elebits. Para quem não está familiarizado com o jogo, em de Blob você controla um herói gelatinoso que absorve a tinta dos habitantes de uma cidade acinzentada onde os seres vivos são feitos de tinta. Usando a tinta destes habitantes você pode pintar a cidade. O único problema são os policiais e “homens de preto”, pois os mesmos são feitos de tinta nanquim preta, justament a cor que você não precisa para completar seu objetivo principal: Pintar da cor certa pontos espalhados pela cidade acinzentada. São ao todo dez locais diferentes onde o jogador deve colorir. Cada uma dessas localidades são inteiramente livres, ou seja, você pode pegar algumas cores de tintas e cumprir desafios em qualquer área. Esse é um dos pontos chaves do esquema: há diversos objetivos e metas que o jogador deve cumprir enquanto colori os cenários, mas ele pode fazê-los na hora que bem entender. Cada desafio exige o uso de habilidades da Blob: escalada de edifícios e paredes e destruir exércitos invasores de tinta são alguns dos objetivos. Essa forma livre de jogabilidade remete ao já mencionado Jet Set Radio Future, enquanto o tom semi-puzzle e repleto de instantaneidade remete a Mercury Meltdown.
Desde os menus do game, fica claro que a Blue Tongue quis mesmo era oferecer uma experiência divertida ao jogador. Neles é possível movimentar o cursor e brincar de forma livre com as cores e aos poucos se acostumar com os botões. Como parte desse foco, um modo multiplayer local estará presente, mas sem qualquer destaque adicional anunciado.
Outro ponto que merece destaque é o excelente sistema de mapa e localização de itens. Encontrar latas de tinta e água pelo cenário é fácil. Basta segurar o botão A e um pequeno conjunto de ícones indicará onde os itens podem ser encontrados. Mas o ponto que merece cuidado é a câmera. Ela falha em alguns momentos, exigindo que o jogador reposicione, ela da melhor forma possível. Mas de forma alguma ela atrapalha o game como um todo.
Finalizando, é importante frisar que o game precisa de uma trilha sonora que combine com seu estilo visual. A trilha não é ruim, mas definitivamente deixa a desejar, pois destoa demais do game em si. Esse pequeno porém nem de longe atrapalha esse verdadeiro achado. Como deu pra perceber, estamos muito esperançosos e confiantes. de Blob é um game único e merece que fiquemos de olho nele, afinal não é todo dia que um game de tamanha qualidade é anunciado. Só lembrando que o game sai em maio, portanto muita coisa pode mudar. Se terminar como está, já vai ser excelente.
Esse preview foi escrito com informações do Hands-On do site IGN.com
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