Confesso que quase fui influenciado pelas críticas negativas com relação a continuação do bom Obscure lançado para Playstation 2, X-box e PC há dois anos. Na época, e ainda mais agora, os críticos não aliviaram o que para eles é um game "sem criatividade, com um enredo bobo e confuso e inimigos retardados". Sem muita expectativa, acabei dando uma chance para Aftermath. E Não me arrependi.
Medo, sustos... Mas não é Resident Evil!
O que mais me chamou a atenção logo à primeira vista em Obscure é seu design de inimigos e personagens. Em momento algum eu achei grotesco ou pouco competente. Muito pelo contrário. Aftermath me deu a rara sensação de medo em algumas partes e de repugnação em outras. Fale o que quiser, mas nesse aspécto ninguém pode reclamar muito. O ambiente de jogo eu acho que poderia ser menos óbvio. Não sei, mas senti algumas vezes que estava passando pelos mesmos lugares que já passei em outros games.
No aspécto técnico, o visual é mediano. Os diversos tons de marrom usados nos cenários são uma característica pesada, essencial em games com esse tipo de elemento. Outro ponto que chama a atenção é a expressão facial dos personagens. Mas nem tudo é bem feito: os modelos poligonais e a movimentação fazem o game parecer um típico jogo de Playstation 2 da primeira geração. Os efeitos de luz também são toscos e mal acabados. A trilha sonora por outro lado consegue ser tensa e variada na maior parte do jogo. A atuação de voz também me surpreendeu, apesar de não estar em um nível muito alto.
Os problemas começam quando o controle começa
Na minha opinião, o grande problema de Aftermath é a câmera, mais precisamente a angulação. Embora possa parecer que ela escolha o melhor para ângulo para dar o clima de terror, ela é estúpida, porque acaba prejudicando a jogabilidade. Jogabilidade que é presa, meio confusa e em algumas partes grotesca. Não são raros os momentos em que você se verá sem saber para onde ir, simplesmente porque o game não informa o que fazer!
Os combates são muito legais e divertidos, principalmente no modo Cooperativo para dois jogadores, onde lembra vagamente Resident Evil Outbreak (a bomba online da Capcom). As armas e equipamentos são interessantes também, mesmo que não fujam do usual. E por último vamos falar do enredo. Não vou contar a história, mesmo porque ela é um pouco confuda, mas prepare-se para clichês, muita forçada de barra e batalhas contra chefes pouco convincentes.
Barato e divertido... Mas nada de mais
Gostei mesmo de Obscure. Apesar do visual datado, da atuação de voz média, da jogabilidade enfadonha e cheia de problemas, gostei muito de passar alguns momentos com o game. Seu custo pequeno (apenas 30 dólares) justificam o fato de ser um port, ainda mais quando é melhor que o original. É aquele tipo de game que não é necessariamente bom, mas que diverte. Dê uma olhada nele.
Medo, sustos... Mas não é Resident Evil!
O que mais me chamou a atenção logo à primeira vista em Obscure é seu design de inimigos e personagens. Em momento algum eu achei grotesco ou pouco competente. Muito pelo contrário. Aftermath me deu a rara sensação de medo em algumas partes e de repugnação em outras. Fale o que quiser, mas nesse aspécto ninguém pode reclamar muito. O ambiente de jogo eu acho que poderia ser menos óbvio. Não sei, mas senti algumas vezes que estava passando pelos mesmos lugares que já passei em outros games.
No aspécto técnico, o visual é mediano. Os diversos tons de marrom usados nos cenários são uma característica pesada, essencial em games com esse tipo de elemento. Outro ponto que chama a atenção é a expressão facial dos personagens. Mas nem tudo é bem feito: os modelos poligonais e a movimentação fazem o game parecer um típico jogo de Playstation 2 da primeira geração. Os efeitos de luz também são toscos e mal acabados. A trilha sonora por outro lado consegue ser tensa e variada na maior parte do jogo. A atuação de voz também me surpreendeu, apesar de não estar em um nível muito alto.
Os problemas começam quando o controle começa
Na minha opinião, o grande problema de Aftermath é a câmera, mais precisamente a angulação. Embora possa parecer que ela escolha o melhor para ângulo para dar o clima de terror, ela é estúpida, porque acaba prejudicando a jogabilidade. Jogabilidade que é presa, meio confusa e em algumas partes grotesca. Não são raros os momentos em que você se verá sem saber para onde ir, simplesmente porque o game não informa o que fazer!
Os combates são muito legais e divertidos, principalmente no modo Cooperativo para dois jogadores, onde lembra vagamente Resident Evil Outbreak (a bomba online da Capcom). As armas e equipamentos são interessantes também, mesmo que não fujam do usual. E por último vamos falar do enredo. Não vou contar a história, mesmo porque ela é um pouco confuda, mas prepare-se para clichês, muita forçada de barra e batalhas contra chefes pouco convincentes.
Barato e divertido... Mas nada de mais
Gostei mesmo de Obscure. Apesar do visual datado, da atuação de voz média, da jogabilidade enfadonha e cheia de problemas, gostei muito de passar alguns momentos com o game. Seu custo pequeno (apenas 30 dólares) justificam o fato de ser um port, ainda mais quando é melhor que o original. É aquele tipo de game que não é necessariamente bom, mas que diverte. Dê uma olhada nele.
2 comentários:
Otimo review!
eu adorei esse jogo e poucos jogos dao tanto susto e tem cenarios tao bons quanto esse
Okay, ótimo review. Acabei de entrar pela primeira vez nesse blog, e gostei muito. O negócio é que ele deveria ser mais organizado e ter um design mais bonito. Fora isso, tudo okay. o/
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