05 abril 2008

Homenagem Gamer Nintendo: The Legend of Zelda

Por: Tio Malo, Grande Tobi. E Gustavo Assumpção – Revisão de Gustavo Assumpção
The Legend of Zelda, a série que já encantou milhões de seguidores com seu enredo envolvente, jogabilidade perfeita e atmosfera mística e intensa recebe agora o artigo a seguir que foi escrito por Kleber- O Grande Tobi e Gustavo Assumpção, mas com grande participação de uma pessoa muito importante. Muito obrigado Tio Malo, sem você essa matéria não seria nem metade do que é agora.

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The Legend of Zelda é uma das maiores realizações da história dos jogos, um jogo importantíssimo para a evolução dos games e a obra-prima de um sujeito chamado Shigeru Miyamoto. Perto de sua casa em Kyoto havia uma pequena Floresta e um Lago, onde, o ainda moleque, Miyamoto costumava ir para explorar. Em um dia costumeiro, ele encontrou nos arredores desse lago uma caverna. De primeira, ficou com medo, mas no dia seguinte, acompanhado apenas por uma lanterna, ele explorou a “maldita”.

E isso ficou na memória do pequeno gênio e no futuro se transformou em uma inspiração para uma de suas mais maravilhosas criações. Tempos depois do sucesso que foi Mario, ele resolveu criar um jogo diferente de sua grande obra-prima, que era um jogo direto, intuitivo, mas que havia revolucionado o conceito dos jogos em 1986. A mente criadora do Shigeru precisava experimentar o diferente.

Nesse meio de idéias, ele pensou em um jogo que pudesse ser explorado, como uma verdadeira aventura. Nada estaria de mão beijada, era preciso virar o jogo de cabo a rabo para achar os itens e assim prosseguir adiante. As pessoas deveriam pensar no que fazer, e quando fazer. Para a temática do jogo, ele lembrou de suas brincadeiras de criança, e logo pensou em cavaleiros, castelos, princesas e reis. Mas sua princesa precisava de um nome.Mas qual?

Ele tentou um nome que soasse legal, e este veio em forma de uma homenagem a um escritor famoso que ele gostava muito: "Francis Scott Key Fitzgerald". Mas o que isso tem a ver com o nome da atual princesa? Bom, segundo Shigeru a mulher desse escritor tinha um nome que soava muito bem, "ZELDA".Se hoje em dia Zelda tem esse nome foi em inspirado nessa mulher. Bom, Miyamoto já tinha um nome e um esquema de jogo.em sua cabeça. Algumas pitadas de Tolkien, e pronto. Já temos o mundo fantástico de Hyrule. Link era o nome do personagem principal, que em inglês significa elo, ligação, apesar de poder renomeá-lo como quiser. E assim nasceu o jogo que revolucionou a história dos videogames, e iniciou uma das mais vangloriadas séries de todos os tempos, The legend of Zelda!

Uma inspiração anterior:

Embora Zelda fosse o primeiro jogo de seu padrão, ele seguiu fortemente influências do jogo de Atari: "Adventure!". Esse jogo trazia uma perspectiva aérea, e pela primeira vez na história dos videogames, possibilitou que um jogador adquirisse itens, por meio de um sistema de armazenamento, que possibilitava ao quadrado-san (personagem do jogo com apenas um Píxel) pegar chaves e resolver puzzles para progredir no jogo. A chave poderia ser deixada no chão, mas teria que ser pegada no local de origem, se você alcançasse uma tela. O recente, The legend of Zelda: Phantom Hourglass, segue o mesmo esquema abusando da Big Key e da Stylus do DS.

Shigeru Miyamoto:

O gênio por trás dessa obra é uma das personalidades mais interessantes. Formado e treinado por Gumpei Yokoi, Miyamoto é o salvador dos videogames. Além de Zelda, ele também produziu Mario, Donkey Kong, F-Zero, Pikmin e Star Fox, todos grandes títulos da Nintendo. Seus méritos vão além de salvar os videogames. Ele nos introduziu ao mundo dos jogos com Mario, ensinou como é fazer 3D com Mario 64, ensinou como se fazer uma aventura épica com Zelda! Ele nos presenteou com grandes obras, e formou grandes jogadores como eu e você. Miyamoto será sempre conhecido como um deus e um ídolo perante os gamers... afinal ele merece!

Eiji Aonuma:

Aonuma começou a trabalhar em 1993, no Super Famicom. Inspirado por A Link To The Past, a grande obra de Miyamoto até então, Aonuma produziu seu próprio game, chamado Marvelous: Mouhitotsu no Takarajima, que só foi lançado no Japão. Encantado com o trabalho de Aonuma, Miyamoto resolveu chamar o cara para participar da equipe de produção de The Legend Of Zelda: Ocarina of Time. Com o sucesso do título, Miyamoto passou para produtor dos jogos que viriam a seguir, assim como Majora's Mask e Wind Waker, deixando a direção para Aonuma.

Os Mangas:

Quase todos os jogos da série Zelda viraram mangas ou até mesmo HQs. Eles contam a história de Link em diversos aspectos. De todos o mais caprichado é o de Ocarina Of Time, tanto em história como em traços e desenho. Os mangas contam com um Link falante, algo que os jogos todos não tinham. Especialmente em Ocarina of Time, Link tem uma personalidade toda trabalhada, que condiz com a sua peça da Triforce, a Coragem, e torna-se até muito engraçado pelos toques de humor da trama. Embora esses mangas sejam oficiais, eles não tem nenhuma relação com a história ou a cronologia da série, então se for ler algum, desencane de achar uma relação, você só vai ficar paranóico. Em questão de traços, tudo é muito bem trabalhado, e alguns como o A Link To The Past, apresentam uma história tão boa que você nem vai prestar atenção nos traços.

O seriado de Tv:

Na época em que o primeiro Zelda foi lançado, lá para 1989, juntamente foi feita uma série que é constituída de 13 episódios baseada no popular jogo de Link. O cartoon era exibido nos Estados Unidos todas as sextas-feiras no programa de TV The Super Mario Bros. Super Show!. um programinha bem trash do Mario. O cartoon conta com diversas aparições do desenho, e tem até os golpes originais e muitos outras adições. O que realmente estragou tudo foi a tentativa de fazer uma comédia, abusando do senso inútil de besteirol dos americanos, estragando o que podia ser algo do nível de Caverna do Dragão (Dungeons and Dragons).

A série foi feita pela Dic Entertainament e em parceria com a Nintendo of America. Cada episódio tem a duração de aproximados 15 minutos e isso representava boa parte do Show, que tinha duração de uma hora. Uma grande curiosidade é que os episódios foram lançados nos Estados unidos em formato VHS, e isso é a maior das raridades em se tratando de Zelda. A princesa Zelda que faz aparição no desenho é bem diferente da do jogo. Enquanto a do jogo é apenas o seu objetivo, a Zelda do desenho está sempre presente e aparecendo, coisa que não acontece no game que inspirou o cartoon.

The Legend of Zelda

O primeiro jogo da série saiu em 85, para o NES, e causou um reboliço na maneira como se jogava videogame. Foi um dos primeiros jogos a realmente colocar um objetivo real, além de ter apenas pontos a serem atingidos. O jogo em si era enorme, gigantesco. Somente pelo fato de existir (pela primeira vez) uma bateria para saves, armazenando até três jogos salvos, já deixava claro a grandiosidade. Ignorando isso, havia o fato de que havia uma segunda quest, que só poderia ser ativada quando se terminasse o jogo inteiro. Era impensável algo desse nível antes de seu lançamento. Você tinha total liberdade de escolha, assim como uma pessoa na vida real tem. Cabia a você decidir quando e onde fazer as coisas. Essa dificuldade veio de uma meta de Miyamoto: o objetivo a se alcançar com esse jogo era uma interatividade entre os jogadores, Shigero queria que as pessoas trocassem anotações sobre como e quando resolver os puzzles com outros jogadores.

O jogo saiu primeiramente no nipônico Famicom Disk System, e um ano depois nos EUA, vendendo um milhão de cópias, sendo inclusive o primeiro jogo a alcançar a meta de um milhão de unidades vendidas. De brinde junto com o cartucho vinha um pôster gigante que mostrava todas as dungeons do jogo, usado como manual dos Zeldistas de plantão. Os gráficos eram simples para a época, mas assim que você ligava o seu NES, uma grande surpresa! A trilha sonora desse jogo era uma coisa nunca vista até então. Até hoje ela chega a arrancar lágrimas dos olhos de alguns. A música providenciou o hino "Link, here comes to town", que era cantado em cima da melodia de jogo enquanto se explorava Hyrule. Essa música apareceu em todos os outros Zeldas que viriam a seguir, apenas ficando inexplicavelmente fora do Ocarina of Time.

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Falando em personagens, o nome do personagem principal é Link, apesar de você poder escolher o nome dele, uma das peças para a interatividade entre o jogador e o jogo. É nessa jornada que tudo começa, e ele tem uma história fantástica como nunca tinha se visto igual. Ganon se libertou do mundo das trevas, tomou para si o pedaço da Triforce relativo ao do poder e agora procura o pedaço da Sabedoria. Zelda, a dona da Triforce da sabedoria, resolveu quebrá-la em 8 partes e esconder em labirintos ao redor de Hyrule. Sendo raptada, Link consegue salvar apenas sua babá, Impa, e esta conta-lhe o que Zelda tinha feito para proteger seu pedaço da Triforce. O jogo todo gira em torno da recuperação dessas peças e para isso você enfrentará bosses memoráveis e passará por calabouços inteiros.

A jogabilidade abusou dos 2 botões do NES. Sim, são apenas dois botões, como usaremos diversos itens? É aí que entra uma das partes mais geniais desse jogo, uma habilidade única fazia com que itens pegos no cenário pudessem ser usados por seu personagem e armazenados em um inventário. Itens totalmente diferentes figuraram nesse jogo épico, e como acontece até mesmo hoje, mais de 20 anos depois, os itens afetavam na jogabilidade, criando puzzles únicos e memoráveis.

The Legend of Zelda II: Adventure of Link

O sucesso do jogo da estréia criou uma enorme expectativa na sua anunciada seqüência. Infelizmente, muitos se decepcionaram. Mas esse jogo não é nada ruim, e vou te ajudar a entender que sem ele, a série não seria o quê é hoje. O game acabou com a jogabilidade Upper-view do primeiro título, e fez um jogo no esquema bem conhecido por Miyamoto, side scrolling. Apesar de ser um jogo em 2D, enquanto não se estava nas dungeons ou nas cidades o jogo parecia com seu antecessor.

Esse jogo é excêntrico para os padrões da série: nada de Rupees, nada de corações e nada de Ganon. Mesmo sendo considerado a ovelha negra da série, ela acrescentou elementos que viriam a ser muito importantes mais tarde. Era a primeira vez que se tinha notícia da barra de energia, necessária para executar as magias do jogo. Esse jogo também apresenta a primeira metamorfose de Link, se transformando em uma fada. Por mais que com a câmera em side scrolling, muitos mais elementos de RPG estavam presentes. O jogador podia até conferir uma tabela de experiência, os pontos de seu personagem, que o fará evoluir de nível e aprender novas habilidades, ganhar mais vida, etc... O uso da Jogabilidade nesse aqui continuou impecável, e viria mais tarde, ser transformado em um excelente esquema de jogo por Ocarina of Time. O jogo fluía muito bem para os dois lados da tela, direita e esquerda, assim como para cima e baixo, nos calabouços. A utilização do botão de pulo e outras coisas deram um ar muito mais diferente do que o primeiro, transformando esse jogo em uma experiência que nunca mais viria a se repetir na série.

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A trilha sonora decaiu na qualidade. Mesmo sendo feita inteiramente por Koji Kondo, ela saiu um pouco da norma da série e acrescentou um feeling mais animado, ao invés da trilha sonora clássica que é bem mais séria. Ela combina muito bem com a atmosfera do jogo, mas esta, não é grande coisa. Os gráficos são um pouco mais sofisticados do quê os do primeiro, mas não se comparam a Mega Man ou Contra (outros games do NES). A dificuldade estava um pouco mais trabalhada, mas isso não é bom. Com esse aumento na dificuldade, o jogo praticamente era impossível de se terminar. A grande inovação desse jogo que ficará para a história de Zelda, é o uso dos NPC's (Non Player Characters) que seriam depois utilizados em quase todos os jogos da série. O modo em que eles apareciam também era muito interessante. Nas cidades, todas com nome de Sages do Ocarina of Time (com excessão de Kasuto Town) elas andavam livremente e te davam dicas do jogo. A primeira aparição de Dark Link e Volvagia, e a verdadeira lenda de Zelda propriamente dita, fazem esse jogo obrigatório para qualquer fã da série. Pode hoje em dia ser encontrado em diversos estados legais, desde a fita original até a da Classic Nes para o Game Boy Advance e o Virtual console, pelo preço de 500 Wii points.

The Legend of Zelda: A Link To The Past

Um projeto de um terceiro Zelda para o NES foi adiado. Uma nova década estava vindo, e com ela, o mais novo console Nintendo, o Super Famicom, conhecido como Super Nintendo no ocidente. O console trazia 8 botões, um novo engine gráfico duas vezes mais potente que o anterior e uma capacidade sonora muito maior, abrindo caminhos para que A Link to the Past fosse um jogo muito melhor que o primeiro Zelda.. Saindo em 1991 no Japão e em abril de 1992 nos EUA e Europa, o jogo foi um grande sucesso vendendo ao todo mais de 5 milhões de unidades. Lançado em um cartucho dourado para os japoneses, o jogo acabou chegando por aqui no convencional cartucho cinza.

Com uma Hyrule diversas vezes maior que a presente no primeiro jogo, uma jogabilidade que transcendeu os poderes da Triforce, adicionando novos golpes, e até mesmo movimentos diagonais, dobraram o número de possibilidades do orginal. Para aqueles que não acreditavam que um adventure algum dia iria ser mais grandioso que o original The Legend of Zelda para o NES, essa foi a resposta da Nintendo. Mas isso é só o começo, então vamos lá!

A trilha sonora dessa vez recriava a tcanção mais conhecida do primeiro, mas de uma forma muito mais superior. Não é nem preciso dizer que sua trilha sonora figura entre as melhores do console. Esse game criou os paradigmas a serem seguidos por todos os outros que viriam a seguir, assim como a música diferente em cada Dungeon, e a clássica música dea batalha com Ganon. As canções não variavam tanto, mas são muito conceituadas até hoje, consideradas a obra mais prima de Koji Kondo. A jogabilidade acrescentou um novo feeling ao jogo, usando e abusando dos botões do SNES. O botão X ativava o mapa, tanto da Dungeon quanto do Overworld, o Botão Y usa o seu Item selecionado. O botão B usa a espada e o Botão A a Pegasus boots. O Start abria um seletor de itens e o Select tinha o objetivo de salvar o seu progresso no jogo. Uma boa melhorada foi na escolha de uma espadada na diagonal, diferente da anterior que só se movia para frente, e um golpe carregado giratório que se tornaria padrão na série, podendo derrubar diversos inimigos.

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Por falar em criaturas, esse jogo é o divisor de águas da série. Assim como Super Mario Bros. 3 fez para a franquia Mario, esse aqui fez para a Franquia Zelda, como um aprendizado para ser superado depois. Os inimigos, novamente comandados por Ganon, que foi revivido, contavam com todos os tipos de criatura a seu dispor. Desde Agahmim, até o menor dos Chu Chu Jellys, voltaram a ser copiados. Talvez não na mesma forma, mas com a mesma importância. A lista de inimigos novos é enorme, mas o jogo não parou por aí. Dessa vez os Bosses eram maiores e mais difíceis, e condiziam com as dungeons em que se encontravam. Falando em dungeons, elas estavam cada vez mais complexas. Com a inovação que o jogo trouxe, elas agora tinham muitos andarem, e os andares de cima ainda eram interativos com os de baixo, dificultando ainda mais o jogo. Elas estavam em todo tipo de lugar, desde pântanos até desertos, e todas, TODAS elas são memoráveis pelo seu nível de difículdade ou seu ambiente e atmosfera perfeitos. Cada calabouço era único e tinha muito da sua jogabilidade focada nos itens adquiridos na própria dungeon, um padrão de todos os Zeldas até hoje. Para acessar o chefe, precisavamos da Big Key (que aparece aqui pela primeira vez) e de um Item, diferente do primeiro Zelda, aonde pegar Itens é opcional.

Os itens, por sua vez, eram em muito maior número e nos provaram o quanto uma melhoria na jogabilidade pode afetar o jogo inteiro. Fomos aqui apresentados a itens muito famosos em todos os Zeldas posteriores, assim como a Hookshot, item preferido da maioria dos fãs da série, um gancho que te transportava para lugares do mesmo nível em altura (o quê veio a mudar depois) e uma melhor introdução de três magias, assim como um Upgrade na sua barra de energia. Inevitável, mais dungeons nos levam a mais itens, mas a útilidade deles nesse jogo era além de matar os Bosses.

E esses, cumpriam bem o seu papel. Eles eram 12 no total, o mesmo número de Dungeons presentes no jogo, e encaixavam perfeitamente nelas. Usando e abusando do controle, é possível derrotá-los sem perder nenhuma vida, isso não contradiz que eles formam a coletânea de chefes mais díficeis da franquia Zelda. Diferente do primeiro game, o Ganon desse jogo é o chefe mais difícil do jogo inteiro, e exige muita habilidade do jogador. Sim, são 12 bosses, 12 dungeons... mas como isso tudo entra na história?

Em um resumo geral: Os deuses que criaram Hyrule e toda a vida nela existente se foram, e o único vestígio que eles deixaram na terra é a Triforce. Contendo um grande poder, a Triforce foi cobiçada por muitos, e começou uma guerra entre as raças. Para por fim ao mal, sete homens sábios contruíram a Master Sword (o item mais clássico do jogo que teve origem nesse aqui), a espada que pode colocar um fim no mal. Ninguém sabia aonde exatamente se encontrava esses triângulos mágicos. Foi então que um belo dia, um grupo de ladrões acidentalmente abriu os portões da terra aonde a Triforce aguardava. Como todos queriam o artefato, o rei dos ladrões, Ganondorf Dragmire, teve que matar todos os seus seguidores para poder se apossar dela. Porém, a lâmina que poderia derrotar esse mal, vinda da Master Sword quesó poderia ser empunhada por uma pessoa de coração puro. Por isso, ela ficou por muito tempo em uma floresta encantada conhecida como Lost Woods, até que Link tentou e conseguiu tirar ela de seu pedestal.

Ganon, há muito tempo fora aprisionado por bravas almas na chamada guerra do aprisionamento. E a Golden Land, dessa vez estava sombria, seca e sem vida. Então, Agahmim, um terrível feiticeiro passou a governar Hyrule com sua magia negra. Porém, depois de derrotar Agahmim, você descobre o verdadeiro homem por trás de tudo, nenhum outro que Ganon. Também após derrotar Agahmim, você consegue viajar entre a Hyrule e o Sacred Realm, tornando o jogo duas vezes maior que o esperado.

Controlar essa viagem entre dois mundos era essencial para se jogar A Link To the Past. Com isso, você resolverá puzzles e alcançará lugares inimaginados anteriormente. Essa ferramenta se tornou um grande trunfo, e deu tão certo, que passou a ser incluído em todos os outros jogos, como a mecânica principal de jogo. O sucesso se expandiu inclusíve para outra série da Nintendo, Metroid, que em Prime 2 usou uma mecânica muito similar ao do clássico de SNES que estamos aqui revisando.

A Link to the Past foi tudo que os fãs de Zelda sempre pediram, e muito mais. Incluindo a nota mais alta que a revista Famitsu tinha dado até então, 39/40, o jogo logo se tornou um clássico e até hoje é uma referência do bom trabalho da Nintendo. Permaneceu em primeiro lugar no Ranking da Nintendo Power por 5 anos consecutivos, até a chegada de Ocarina of Time. Esse jogo até hoje disputa o título de melhor Zelda junto com Ocarina, e foi uma chave essencial na luta contra o 16 bits da SEGA, o Gênesis/ Mega Drive. Pode ser comprado no Virtual Console, para o GBA em seu remake batizado de Four Swords, no rarissímo Zelda Collectors Edition do Game Cube e, claro, no cartucho original para o SNES, que não tem um precinho nada bacana hoje em dia...

The Legend of Zelda: Link's Awakening

Uma aparição de Zelda no portátil da Big N era inevitável.. The Legend Of Zelda: Link's Awakening, foi o primeiro Zelda a fugir do padrão da série. O jogo não se passava em Hyrule, a Zelda só aparecia no começo, e não era seu objetivo principal. Não tinha Triforce para se pegar e muito dos elementos dos outros jogos ainda estavam presentes, e mais. A trilha sonora do jogo abusa do Game Boy, com várias músicas diferentes, algumas muito memoráveis para qualquer um que tenha jogado o clássico do console. Mais uma vez ela encaixava perfeitamente no ambiente do jogo, este, muito bem trabalhado, mesmo com apenas duas cores a serem disponibilizadas na tela. Os gráficos eram bem simples, mas mesmo assim, ultrapassaram todos os limites do Game Boy no quê se dizia em qualidade. Os diversos andares de Alttp estavam de volta, e esta, embora não seja Hyrule, era uma terra enorme a ser explorada.

As dungeons aqui adicionavam uma nova experiência a série, coisa que, se tornou o dever de todos os Zeldas que viriam a seguir. Adicionando novos inimigos, esse jogo tem vários dos personagens de Mario, Goombas, Chain-chomps e até mesmo uma foto da princesa Peach. Os chefes eram muito bem trabalhados, todos muito únicos e encaixando na história. Eles exigiram muito dos itens para serem derrotados. Por falar em itens, Link's Awakening trouxe pela primeira vez a possibilidade de se escolher dois itens diferentes para os dois botões, sem a necessidade de um deles ser a sua espada. Isso possibilitou uma fusão de itens que dobrou, literalmente, as possibilidades. Fundir a Pegasus boots, que te fazia correr mais rápido, com a Roc's Cape, que te fazia pular te possibilitava um pulo muito mais longo, alcançando lugares mais distantes. Os itens ainda eram encontrados nas dungeons, e de uma forma bem parecida com A Link To The Past.

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Os Npc's desse jogo estavam intocados, e permaneceram na história com seu modo único de te dar informação. Para te explicar como salva o jogo, crianças falavam algo do tipo: "Para salvar seu progresso, aperte Start e selecione a opção Save. Não sabemos o que isso significa, somos crianças!!!". Algo muito único e divertido. As side quests desse jogo estavam presentes em grande quantidade, e pela primeira vez havia um esquema de trocas. Funcionava trocando itens com os mais diversos personagens, nos mais diferentes cenários.

Muitos minigames estavam presentes, e eles que aparecem sempre como sinônimo de diversão, estrearam nesse jogo, assim como o minigame de pesca, aperfeiçoado em Ocarina Of Time e mais ainda em Twiight Princess. Os fãs de Zelda reclamavam apenas de uma coisa, da cor da aventura épica, que era monocromática. Então, junto com o lançamento do Game Boy Color, foi preparada pela Nintendo uma remake que incluía cores e uma dungeon completamente nova. Esse jogo se tornou padrão para produzir Oracle of Ages/Seasons, Minish Cap, e até mesmo Ocarina of Time. Ele ainda hoje é encontrado sem dificuldade em seu estado DX, e um pouco mais raro quando comprado na fita original, de Game Boy. Esperamos sinceramente que possamos jogar esse game em nosso DS em breve. Compre se você tiver uma habilidade sobrenatural ou souber utilizar muito bem um detonado, o jogo é muito difícil. E tudo isso para ver um final que é tão surpreendente que parece um sonho...


The Legend of Zelda: Ocarina of Time


Uma nova geração de games estava vindo. Lançado em 1996, o Nintendo 64 surpreendeu a todos com um game chamado "Super Mario 64" que nos ensinou como um jogo na terceira dimensão deve se comportar. Era inevitável um lançamento de Zelda, e ele com certeza passaria para a terceira dimensão. Os fãs ficaram com um pé atrás, nunca anteriormente poderiam imaginar algo do tipo porque Mario 64 não tinha toda uma atmosfera a ser seguida, já o Zelda sim. Em resposta para essa dúvida dos gamers, a Nintendo lançou The Legendo of Zelda: Ocarina of Time, o jogo que até hoje é considerado por muitos o melhor de todos os tempos.

Idealizado primeiramente para o 64DD (Disk Drive), esse jogo transcendeu os limites do console, e nos trouxe 250 Mb de memória, o maior cartucho já visto até então. Com a crítica toda a seu favor, Ocarina of Time é o primeiro da lista dos melhores jogos do Game Rankings, que leva em consideração a média de notas entre todas as publicações mundiais. Por que tanto sucesso? Bom, vamos lá... Logo quando se ligava o console, uma surpresa muito agradável. Dessa vez Link tinha uma cavalo, ou melhor, uma égua a sua disposição. Seu nome Epona. Em uma história muito mais cinematográfica que os outros Zeldas, e com as limitações técnicas de Console que não poderia produzir CG, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, inovou, sendo o primeiro jogo a utilizar os próprios modelos poligonais do jogo para criar os filmes. Filmes esses que contam a melhor história de um Zelda até esta data.

A trilha sonora estava impecável, e com certeza é uma das mais geniais de todos os tempos. Ele não só figurava mais de 30 músicas diferentes, como deixava você tocar elas em sua Ocarina para um efeito mágico. Criada pela quarta vez por Koji Kondo, a trilha apresenta um conceito musical que até hoje é seguido por muitos. Uma música cativante de repente dava lugar a uma música sombria, e a ambientação rapidamente mudava também, um raro exemplo de atmosfera perfeita nos games. Como você teria que visitar lugares com a mesma temática mais de uma vez, esse jogo realmente alcançou um balanço perfeito na história dos games. Visitando pela segunda vez uma dungeon na floresta, você teria uma nova música a sua disposição, puzzles completamente diferentes e uma ambientação muito diferente, para um lugar com a mesma temática. Esse jogo alcançou um equilíbrio que nunca mais se teve notícia na história dos games. O Mapa era gigante, e ele estava cheio de segredos por todos os cantos. Não só era gigante, como era muito variado também. Você passava por desertos, cavernas de gelo, iria visitar os Gorons na Death Mountain ou então ver os Zora's no Zora's Domain. Para facilitar sua viagem por esses reinos todos, duas coisas foram aprimoradas. Dessa vez, como eu disse anteriormente, você tem uma égua que te levará mais rápido para onde desejar ir. E claro, depois que você avança bastante no jogo, você tem as Warp Song's a sua disposição. Tocadas pela Ocarina, seu item mais multifuncional, elas te transportavam rapidamente para um dos locais estrategicamente selecionados do mapa.

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Os gráficos do jogo só poderiam ser comparados aos do Dreamcast, que tinha o dobro da potência gráfica do 64. E eles foram mais um fator para o tamanho final colossal que o jogo teve. Agora, com essa potencia, os Npc's estavam de volta com uma maior caracterização, tendo maior participação na história e possibilitando side-quests memoráveis (alguém aí pensou em Skutullas?). Por falar em Skutullas, o jogo pode não ter uma segunda quest e nem ter um valor Replay alto, mas ele tem sim um valor "Continue playing" monstruoso. Alguns jogadores chegaram facilmente a marca das 100 horas de jogo. A jogabilidade beira a perfeição. Com um sistema de combate que foi atingido por poucos games, o game era preciso e funcional o suficiente para te dar a chance de derrotar os inimigos do jogo com apenas um Heart, já que o sistema de defesa funcionava muito bem. Pela primeira vez foi usado um sistema de câmera Lock-on, que travava a mira nos inimigos, funcionando para um combate preciso contra seu inimigo, seja lá quem for ele. Esse sistema é a base dos games do gênero até hoje.

Por falar em inimigos, muitos estavam de volta. E eles agora exigiam muito de você, cada um tinha sua forma original e única de ser derrotado, algum tinham escudos e muitas outras coisas. Mas o melhor em se tratando de matéria inimiga são os bosses. Eles são gigantes e faziam valer a pena ter passado toda aquela dungeon complicada. Novamente, para derrotar os bosses é preciso um bom uso dos itens, esses, são em grande quantidade e não decepcionam nem o mais exigente. Agora os itens incorporaram a visão em 3D, e alguns a visão em primeira pessoa. A Hookshot passou para a visão Goldeneye da vida, e podia alcançar patamares mais alto que o correspondente de seu personagem, dando uma idéia da profundidade do jogo. O arco agora poderia ser usado até mesmo em cima do cavalo, e com a ajuda da alavanca analógica, com uma precisão tão boa quanto é hoje em dia no Wii. O item mais importante foi a Ocarina, item este que servia para tudo, desde coisas como mudar o dia para noite e até mesmo voltar no tempo. O importante uso do botão C nos permitiu a colocar três itens diferentes em uso ao mesmo tempo, possibilitando mais praticidade, até mesmo por que o jogo é muito mais complexo que os anteriores.

As Dungeons, por sua vez, estavam muito mais complexas. Com todo o sistema 3D, os andares eram intuitívos, ou seja, o que você fazia no terceiro andar afetava o primeiro e por aí vai. Insatisfeitos com tudo isso, eles ainda acrescentaram duas Hyrules, assim como no titulo de SNES. Uma delas era totalmente caótica, onde Ganon tinha tacado o terror geral nas casas e na população. A história desse jogo é digna de roteiro de cinema, e com a própria palavra de Miyamoto, é o primeiro jogo da cronologia. (se bem que isso foi em 1998). O jogo explica a criação de Hyrule, e nos mostra pela primeira vez um Ganondorf humano, além de contar também como ele traiu o rei de Hyrule, que não sabia de seus planos. Enfrentando criaturas místicas e calabouços complexos, você chegará ao final do jogo. Final este, que divide a cronologia do jogo em duas linhas de tempo alternativas, uma coisa muito complexa que acabou matando a cronologia oficial por aí.

O jogo revolucionou a história da Nintendo. Tirou o primeiro 40/40 da Famitsu, o primeiro 10 do Gamespot, e muitos outros. Pegou para si a liderança de A Link to the Past na Nintendo Power. Na semana de seu lançamento, as vendas ultrapassaram a expectativa, fazendo o Nintendo 64 vender mais que o Psone, algo que não costumava acontecer. Clássico absoluto! Hoje em dia você pode encontrar em diversos estados, desde o cartucho original, Master Quest, Collector's Edition e Virtual Console, pelo preço de 1000 WiiPoints, precinho bacana para um jogão desses!

The Legend of Zelda: Majora's Mask

Com o sucesso do lançamento de Ocarina of Time, tanto pelo público quanto pela crítica, a Nintendo logo resolveu anunciar um novo Zelda. As expectativas eram que esse Zelda superasse o clássico de 64, coisa que não aconteceu. Usando de um mundo novo, esse jogo acabou decepcionando muitos por ter deixado de lado a formula de história que o primeiro Zelda no 64 aperfeiçoou. Ainda assim, trouxe novas mecânicas de jogo muito bem vindas e um novo diretor que ficaria para sempre na série: Eiji Aonuma. O bacana desse novo jogo são as Máscaras. Com elas você vai virar um Goron, um Zora ou até mesmo um Deku Kid, aqueles bixinhos irritantes do Ocarina totalizando 24 diferentes. Rolando em tempo real, você terá 72 horas para salvar Termina, o reino aonde se passa o jogo, de colidir com a "testa" da lua.

Epona estava de volta, a Ocarina também, e praticamente todos os outros itens. Até mesmo o Duende Gay Tingle fez sua primeira aparição nesse jogo. Os Npc's desse jogo são mais importantes que os do jogo anterior, e alguns deles são muito bem trabalhados. Os puzzles giram em torno das já citadas Máscaras, e mais para frente você terá que usar elas perfeitamente bem e em conjunto, possibilitando puzzles incrivelmente difíceis que nem o mais sonhador dos Zeldistas imaginavam. Se você se decepcionou com algo desse jogo, provavelmente é por causa da história paralela dele em relação a série, mas tirando isso, está longe de ser um game ruim.

O grande foco desse jogo está na jogabilidade, e esta não decepciona, apesar de apenas manter o combate estratégico que tanto demorou a ser criado pelo Ocarina.. Os gráficos eram melhores ainda que em Ocarina, uma vez que Termina é menor que Hyrule, esta era muito melhor trabalhada e cheia de segredos em todos os cantos, mas mais pobre visualmente. Muitas pessoas consideram Majora's Mask melhor que o jogo anterior por causa de seus Puzzles muito bem pensados.

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Esse jogo ainda elevou o patamar da série no que se diz em sidequests. Sempre um jogo teve o roteiro principal a ser seguido, mas esse, teve muitas histórias paralelas, e algumas muito tocantes como a do Kafei, a do Goron Herói ou a do Mikau. Seu roteiro também é um dos melhores de todos os Zeldas, porque conta de maneira rica e ao mesmo tempo épica o Stiryline. A única coisa que tornou Majora's um Zelda não tão bom, é que fica evidente que pouca coisa nova foi feita. Majora´s ainda não pode ser comprado pelo Virtual Console, mas pode ser encontrado no Collectors Edition, o que não ajuda, já que é um pacote extremamente raro. E claro, em seu cartucho original para o Nintendo 64, que não tão complicado de encontrar. É um game bem acabado, mas que perde na comparação com a grandiosidade de Ocarina of Time.

The Legend of Zelda: Oracle of Seasons

Quando a Nintendo pensou em fazer mais games Zelda para o GameBoy, resolveu entregar a produção a um time que estava iniciando no desenvolvimento de games. Era uma equipe pequena, subdivisionária da Capcom. Desde o primeiro momento, a Flagship fazia um trabalho excelente conforme cada nova informação era divulgada. Porém, no fim de 2000 um grande problema estava atingindo a equipe de desenvolvimento: a idéia original era fazer três games que pudessem ser jogados independentemente ou em conjunto. Resultado 1: a equipe não conseguia unir os três e fazê-los de forma coerente. Resultado 2: um dos games foi suprimido e apenas dois chegaram as lojas no inicio de 2001.E eram dois games surpreendentes.

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O primeiro deles era Oracle of Seasons. Como já deu pra imaginar, o enredo girava em torno do místico Oráculo das Estações, um artefato mágico que garantia a pessoa que o tinha a capacidade de mudar as estações do ano. O enredo mostrava isso de maneira fabulosa, já que Link conhecia os personagens ao mesmo tempo que a gente. Na trama, Link estava passeando pelos arredores do castelo de Hyrule quanto sente que a Triforce está o chamando. Corajoso ele chega perto do artefato e é sugado sem quase perceber. Quando acorda ele está em uma floresta completamente desconhecida. Caminhando durante um tempo, ele chega até uma clareira e encontra um jovem e bela dançarina chamada Din. Rapidamente ela se encanta com Link e o convida para uma dança. Tímido ele fica meio sem ação, mas ela o agarra pelo braço e dança coladinho com ele. Quando já se faziam alguns momentos da dança, eis que o céu escurece e uma voz grita do alto: “Finalmente encontrei você Din! Sou Onox o general da escuridão... Revele-se agora Oráculo das Estações”. Onox captura Din e a leva. Link então fica sabendo que Din é o oráculo das estações em pessoa e que sem ele o reino de Holodrum entrará em colapso! Nosso herói então parte para encontrar Din e salvar o reino da destruição. Fantástico.

O grande trunfo da jogabilidade de Oracle of Seasons está no uso inteligente do próprio Oracle of Seasons. Faça virar inverno para congelar um lago e poder passar por ele... Faça virar primavera para que uma flor cresça e você possa pisando nela atravessar um buraco... Esses são alguns dos enigmas. Os controles são os mesmos da série Link´s Awakening com pequenas alterações de balanceamento. Agora eles estão mais rápidos e mais eficazes nas batalhas. Graficamente o game esteve na vanguarda dos portáteis. Usou uma palheta de cores muito maior e sprites maiores e mais bonitos. Os inimigos, os chefes todos eram mais detalhados. No geral, Seasons era pior que Ages, mas mesmo assim divertia muito. A jornada é longa e recompensadora, mas carecia de ritmo em algumas partes. Mesmo assim era mais uma vez evidente que a série é magnífica e divertida, mesmo quando não inova ou surpreende.

The Legend of Zelda Orcale of Ages

O Segundo dos games de Yoshiki Okamoto, era bem mais idealizado e melhor pensado que Seasons. Com uma trama mais bem contada e menos confusão para usar os itens, o game pode ser considerado um dos grandes games do Game Boy Color. O sistema de ligação com o outro Oracle é bastante interessante. Ele foi carinhosamente chamado de Link (ligação em inglês) uma alusão ao personagem protagonista da série. Gráficos e som eram bastante parecidos com Seasons bem com os controles.

Na trama, Link acorda do nada em uma floresta completamente vazia e desconhecida por ele. Depois de andar um pouco ele ouve gritos de socorro que ecoam pelo lugar. Seu espírito de salvar quem precisa fala mais alto e ele corre para achar quem é que está em perigo. Sua surpresa é imensa quando descobre que os gritos eram de Impa, a serva de Zelda que estava sendo atacada. Ao ver Link, os seres que atacavam ela fogem. Link então descobre que Impa está procurando uma cantora de voz muito doce chamada Nayru e resolve ajudar ela na sua procura. Depois de andar mais um pouco, eles encontram Nayru que cantava alegremente. Então Impa dá um riso maléfico que ecoa pela floresta. Então ela se transforma em Veran a Feiticeira das Sombras rapta Nayru e diz “O Oráculo das Épocas agora é meu!”. Enganado, Link decide correr atrás de Veron e recuperar o Oracle of Ages.

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Viajar entre o passado era recheado de ação e de um bom ritmo. Esse é o grande trunfo do game: suas dungeons são melhor elaboradas, e em maior quantidade. O game é mais balanceado e longo, o que o torna claramente mais divertido. Fazendo uma ponte, podemos dizer que Seasons é mais cabeça enq uanto Ages é mais ação. Mas ambos se completam e estão no nível de qualquer game da série e com roteiros que estão entre os melhores já feitos pela Nintendo. Fabuloso.

The Legend of Zelda: Wind Waker

Na Spaceworld 2000 a Nintendo apresentou seu novo console, o Nintendo Game Cube. Junto com ele, foram mostrados alguns vídeos que mostravam Luigi em uma mansão mal assombrada, outro que Pokémons dançavam alegremente e alguns menos importantes. O mais impressionante de todos eles mostrava um Link, totalmente renderizado em 3D lutando contra um Ganondorf. O vídeo logo se espalhou pela internet e as pessoas mal conseguiram esperar pelo jogo.

Pouco tempo depois, para a decepção de todos, o próximo Zelda foi declarado como uma animação Cel-Shading, com um link cartunesco e uma Hyrule Inundada. Foi o fim para os fãs de Zelda, mas em 2003, quando Wind Waker realmente deu as caras no mundo, todas as bocas foram caladas. Tirando inicialmente um score de 40/40 da Famitsu, este Zelda nos presenteou com um visual Cel Shading que ninguém igualou até hoje. Trazendo um sistema de combate ainda melhor que Ocarina, esta era a resposta para os fãs que haviam perdido a credibilidade no jogo. O personagem principal, Link, está muito mais expressivo que nos jogos anteriores. Com sua cabeça inúmeras vezes maior que o corpo, ele agora olha para a direção em que um puzzle pode ser resolvido. Ele também é o protagonista mais novo de toda a série Zelda, tendo apenas 13 anos de idade. The Legend of Zelda inclui inúmeras inovações e retorno de itens muito bem apreciados pelo público.

The Legend of Zelda: The Wind Waker Picture

A trilha sonora está impecável, mas uma vez idealizada por Koji Kondo, este jogo apresenta trilhas um pouco diferentes das costumeiras da série, apesar de que todas elas estão de volta em sua grande maioria. O Mapa do jogo é imenso, e o grande barato é navegar por horas na imensidão azul. Toda vez que você encontra o peixe no mar, ele pinta uma parte do seu mapa para você, com isso, você repetirá o processo mais de 40 vezes até completar seu mapa inteiro. Diferente dos outros Zeldas, é capaz que você sinta um pouco de falta de terra nesse aqui, as ações acontecem em pequenas ilhas espalhadas pelo mar. Não ficou nada ruim, é questão de escolha mesmo. Nada de Epona aqui, você irá navegar com The King of The Red Lions, que depois de te salvar passa a ser o navio do jogo. Quanto ao design? Além do melhor Cel-Shading já produzido, os ambientes são muito bem feitos, e desde o momento em que você olha as nuvens no céu quando acontece uma tempestade no mar, você já sabe que esse é um dos jogos mais artísticos já criados.

As dungeons seguem o padrão da série, com puzzles muito bons devido ao controle do vento e outras formulas (como a do escudo) retiradas de Ocarina of Time. Os bosses estão intocáveis, são grandes, são medonhos e tem sua própria maneira de ser derrotados, um trunfo de todo jogo da série Zelda. Uma notável diferença desse jogo é que ele abusa dos controles do Game Cube como nenhum outro game conseguiu. O sistema de combate estava ainda melhor que Ocarina, e este jogo introduziu golpes que seriam inspiração para as 7 Skills mais tarde, em Twilight Princess. Os personagens secundários seguiam a forma de Majora's. Eles eram complexos, tinham toda uma quest por trás de si e ficaram na memória para sempre. Se Link's Awakening introduziu o sistema de trocas, Ocarina of Time o evoluiu, este aqui o tornou muito mais complexo. Era preciso navegar pelos sete mares para encontrar os Merchants, pegar a mercadoria certa e trocar no outro posto de troca... coisa de louco!. As side quests desse jogo são as mais complexa e estão em maior número que qualquer outro game da série.

As missões vão desde tirar fotos de tudo quanto é coisa, até mandar mensagens no nome de outra pessoa. Tudo será bem recompensado depois, é claro. A exploração foi elevada ao nível máximo. Desde que esteja sem o que fazer, você pode simplesmente andar pelo imenso mar que o jogo tem. Claro, nem tudo são flores, você terá que usar o seu controlador dos ventos para mudar a direção do lado correto e poder navegar, já que Link ainda era pobre e não pode comprar um barco como o que ele tem em Phantom Hourglass. Os itens são perfeitos. Desde a folha que te faz voar por um tempo até o retorno do Arco com flechas de fogo, gelo e Luz. E dessa vez, há muita coisa escondida, muita mesmo. As ilhas estão ao redor e há muito segredo nelas, tendo que passar pelo jogo inteiro se quiser descobrir o que há em todas. Tomando um rumo diferente dos outros jogos, este não foi nada pior que os anteriores. Era depois de muito tempo que os jogadores davam as boas vindas novamente para a Triforce, embora dessa vez ela fosse a da Coragem, e não a da sabedoria. Dotado de um dom natural de encantar, a série vai ser sempre assim. Wind Waker foi muito além das expectativas de todos e nos mostrou um mundo de possiblidades que está longe de acabar. Pode apenas ser encontrado em seu CD original, para o Game Cube, mas funciona perfeitamente no Wii.

The Legend of Zelda Four Swords Adventures

Em 2004 o GameCube enfrentava seu pior momento desde o lançamento em 2001. As vendas estavam muito baixas e os grandes medalhões não tinham o efeito desejado. Foi então que a Nintendo resolveu arriscar tudo baseando sua estratégia na conexão do GC com o Game Boy Advance, seu console de bolso que era um imenso sucesso. Desse resultado saíram muitos games interessantes como Pac Man Vs., Final Fantasy Crystal Chronicles e Pokémon Colosseum. Mas o melhor desses era um game da série Zelda: Four Swords Adventures.

Swords era focado exclusivamente no jogo em equipe. Para isso eram necessários quatro Game Boy Advances, quatro controles do GameCube e quatro pessoas dispostas a jogá-lo claro. Lógico que isso afastou muita gente da jogatina, já que o modo single player era fraco e sem brilho. O visual seguia o estilo de Wind Waker nos personagens e de A Link to the Past nos cenários. O resultado era um game de visual retro, mas que cumpria seu papel extremamente bem. São ao todo oito mundos com três fases diferentes e um chefe em cada um.

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O game não pode ser considerado como pertencente a série principal por sua simplicidade e pouca inovação. Deve ser visto como um elemento de uma estratégia que naufragaria em 2005. Apesar disso, merece uma olhada com atenção dos Zeldistas, já que tem uma jogabilidade facílima e agradável e um design de fases que privilegia a interação próximo da perfeição. É um game com bastante potencial, já imaginou isso online?, mas que infelizmente saiu no pior momento do GameCube e acabou desfrutado por pouquíssima gente. Quem sabe não vemos um Remake logo logo?


The Legend of Zelda: Minish Cap

Com o anúncio de Twilight Princess, os fãs todos estavam tão preocupados com o Zelda do Game Cube que esqueceram completamente que Minish Cap seria lançado para o Game Boy Advance. Sendo de fato o primeiro jogo de Link para o portátil, este jogo prometeu desde sua primeira aparição. Feito em parceria com a Capcom, ele saiu no Japão e na América no ano de 2005, e se tornou um sucesso de vendas pelo mundo todo. Em uma mistura de Wind Waker com elementos que tornaram A Link To The Past um dos melhores jogos de todos os tempos, este é um game que deve se tornar obrigatório para qualquer fã de Zelda - e não só eles - que se preze.

As deusas Din, Nayru e Farore desceram a terra e criaram a vida como conhecemos. Tudo que restou de sua visita foi um artefato sagrado conhecido como Triforce. Dando a qualquer um que o tocasse o poder e desejo que almejasse, ele logo foi procurado por todos, começando uma guerra entre as raças tradicionais de Hyrule. Cansados desse conflito que não acabava mais, os Minish's (ou Picoris, como são conhecidos) criaram a Picori Blade, também conhecida como Four Sword. O herói dos homens, Gustaff, a usou e selou o mal para sempre, se tornando o rei de Hyrule. Gustaff governou até sua morte, deixando apenas a espada que ele usou para banir o mal como lembrança. A cada 100 anos, dizem que os Minish aparecem, e nesse dia é comemorado um festival para dar as boas vindas. Uma das atrações do festival é um torneio que dá ao vencedor, a oportunidade de encostar na espada que baniu o mal de uma vez por todas.

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Enquanto isso, Link, filho de um conhecido ferreiro, vai junto de Zelda entregar uma espada que foi feita e desenhada para o rei de Hyrule. Porém, enquanto estão na cidade, o festival está acontecendo e algo dá errado. O vencedor do torneio dessa vez se revela como Vaati, o vilão de Minish Cap. Ele quebra a espada e transforma a companheira de Link, Zelda (tinha que ser loira) em pedra. Para tirar Zelda desse apuro mais uma vez, Link tem quê achar o povo dos Minish's, pois segundo o Rei, eles são os únicos capazes de tirar essa maldição da querida princesa. É numa dessas viagens para achar o tal povo que ele encontra seu mais novo guia. Trata-se de Ezlo, um chapéu muito parecido com o de Link, que além de falar (o tempo todo) pode transformar o pequeno herói em uma criatura do tamanho de um Minish, podendo entrar em lugares que antes não passava nem com uma dietinha. Um desses lugares é o próprio vilarejo dos Picori's, com seu rei e tudo mais. Essas criaturas doidas estarão presentes em toda a aventura do nosso herói, do começo ao fim. Para resolver a situação, você deve coletar Skill's, Kinstones, itens de velha data do verdinho e muito mais. Enquanto o jogo não tenta nem reviver Ganon ou pegar a Triforce, não sabemos exatamente aonde ou quando ele se passa, mas como podemos ver Lon Lon Ranch, podemos supor que esse jogo se passa ou antes, ou depois do supremo clássico do Nintendo 64.

O game realmente usa e abusa dos poucos botões que o GBA tem a oferecer, e nos proporciona uma pequena grande aventura em todos os sentidos imagináveis pelo ser humano. Usando da inovação que possibilitava o uso de dois itens distintos, sem necessariamente um deles ser a espada (vindo de seu irmão menor, Link's Awakening), usar vários itens em combinação dupla para resolver puzzles duas vezes mais desafiantes que o convencional. Dessa vez o seu arsenal conta com itens novos, assim como o retorno de alguns e um uso aprimorado de outros. Esse é o primeiro jogo da série a acrescentar as características dos jogos dos consoles de mesa aos portáteis. As skill's e as técnicas de combate estavam aqui, talvez como uma experiência para serem utilizados de forma majestral no próximo título da série, Twilight Princess, ou como um esquema para melhorar ainda mais a jogabilidade de Phantom Hourglass. Infelizmente o jogo tem aquela maldita sensação de ter sido feito às pressas, e que a genialidade poderia ser um pouco mais explorada.

Os gráficos do jogo são os mais artísticos do GBA. E os lugares são talvez os mais criativos de toda a série. Junto com Mario World, ele é um dos mais carismáticos jogos da história da Nintendo. Uma prova de que a Capcom não serve apenas para produzir ports. Desde lugares inimagináveis até os convencionais da série, já que você vai explorar dois cenários em uma mesma tela, uma vez com o tamanho normal e a outra com o tamanho Minish. Passando por belos cenários, folhas e até dentro dos inimigos (não entenda errado), essa é uma aventura mágica para ser jogada por todos. Apesar do tamanho relativamente curto da quest principal, o jogo apresenta uma profundidade grande e te envolverá com seu enredo. Porém, se você escolher jogar todos os minigames que o jogo tem a oferecer, ele se torna não só comprido, como completo. Como eu já disse antes, várias localidades estão de volta, assim como Lon Lon Ranch e Castle Town (novidade em um portátil). O jogo apresenta poucas dungeons se comparadas com os outros, mas estas são tão bem ambientadas que fazem não parecer um problema.

Os chefes estão um pouco mais bem trabalhados, mas nada neles foi inventado neste aqui, a forma como se derrota vem sempre de um Zelda antigo, o que acaba não sendo uma sensação muito boa quando se é um fã e espera algo totalmente inédito. Com exceção do último Boss, todos usam os itens de sua própria dungeon, tornando a história em si mais divertida. Porém, como existe menos Dungeons que itens, o sistema em que as coisas fluem nesse jogo estão um pouco fora do padrão da série, mas não é nada que atrapalhe. Se você ainda não jogou, este jogo é apresentado como um dos melhores jogos do GBA, e talvez, se fosse mais extenso, o melhor Zelda Upper-Viewer de todos os tempos. Pode ser encontrado apenas na versão do GBA, mas esta funciona perfeitamente com o DS. Recomendo jogar se você for fã de A Link To The Past ou de qualquer um dos Zeldas do Game Boy e Game Boy Color ou se aprecia bons games de aventura.

The Legend of Zelda: Twilight Princess


Desde a Spaceworld 2000, onde foi apresentado um trailer de um jogo realmente realista da série, os fãs ficaram com um gostinho na boca do que poderia vir mais tarde. Apesar do sucesso de Wind Waker e do número de vendas superar o de Majora's Mask, tudo que os fãs esperavam era Link voltando para a sua forma originial nos seus dias de glória do Nintendo 64. Foi então que na E3 de 2004, bem no finalzinho, foi apresentada o novo jogo da Franquia, sem nenhum nome ainda. O vídeo liberado mostrava um Link parecido com o de Ocarina of Time, uma legião de Inimigos, cenários muito bem trabalhados e muito mais, realizando um sonho de todo o jogador de Zelda. Então, depois de muitas especulações, na E3 de 2005 o nome do jogo e muitas informações foram reveladas. O jogo se chamaria Twilight Princess, se passaria décadas após Ocarina of Time e seria finalmente a sequência para o jogo que tantos esperavam. Com uma Hyrule imensa a ser explorada, o jogo permaneceu em segredo por muito tempo. Acabou passando também para o Wii, e saiu em novembro de 2006 mundo afora, depois de muitos atrasos. Sendo um dos jogos do lançamento do Wii, e considerado o último grande game do GameCube. Se esse jogo não estiver entre um dos dez mais aguardados de todos os tempos, eu não me chamo Kleber.

Uma estranha nuvem está cobrindo Hyrule, apavorando todos os cidadãos que lá habitam. Sabe-se que o responsável é Zant, o rei de uma terra paralela a Hyrule chamada Twilight Realm. E que agora, ele está tentando transformar Hyrule com a Nuvem que cobre o seu reino, para sempre. Link é mostrado nesse jogo como um garoto normal, vivendo em um simples rancho. Porém, um belo dia, criaturas atacam o local e sequestram alguns pivetes e sua amiga Ilia, levando-os para um lugar desconhecido. Link então os procura e acaba sendo atacado por um monstro, indo parar em um lugar do Twilight Realm aonde ele se transforma em um lobo. Estando inconsciente, Link apenas acorda quando já está capturado, em forma de lobo e no Castelo de Hyrule. Então ele conhece uma pequena criatura (com um formato totalmente bizarro e um cabelão anos 60), Midna, que lhe diz que pode ajudar ele em sua aventura se ele a ajudar com a dela. Link então é apresentado para mais um dos prisioneiros do castelo, a Princesa Zelda em pessoa. Zelda então conta para Link que Zant quer colocar o mundo de Hyrule no caos usando de um poder maligno. Zant é descendente de uma raça nova da série, conhecida como Twili, os habitantes do Twilight Realm. Midna conta então a Link que ela também é do reino de Twili e está procurando um artefato sagrado conhecido como Fused Shadows, para assim poder derrotar Zant e trazer a paz de volta ao seu reino. Quando você progride no jogo, descobre que o verdadeiro homem por trás de tudo é nada mais nada menos que o inimigo mais conhecido do protagonista Link, Ganondorf. Esse jogo é puro saudosismo para os amantes de Ocarina of Time, e logo você vai saber por quê. Vamos começar então?

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Como de costume em jogos de Zelda, a trilha sonora faz grande parte do jogo, uma vez que esta é uma das mais caprichadas de todas as franquias que se tem conhecimento até hoje, ela é sempre usada como um bom trunfo para acrescentar aquele clima que falta no ambiente bem trabalhado do jogo. Composta mais uma vez por Koji Kondo, dessa vez com o auxílio de Toru Minegishi e Asuka Ohta, a trilha sonora seria completamente orquestrada, um projeto que infelizmente saiu do produto final. Você pode conferir a trilha sonora orquestrada no trailer do jogo que toca um tempo depois do começo, se você não apertar nenhum botão. Conhecer as músicas e entrar no clima delas te transporta para dentro do jogo. A música é muito bem feita e variada em todo o jogo. A trilha sonora clássica do jogo só aparece quando se termina o game, nos encerramentos. E isso tornou esse momento tão especial, que alguns terminam de novo só para se encontrar nesses segundos mágicos em que o sentimento de ter batido um game de mais de 60 horas vale a pena. Já músicas como Hyrule Field Theme já se tornaram clássicas em tão pouco tempo e figuraram em Super Smash bros Brawl, obra prima da Nitendo.

Os gráficos do jogo são excelentes para o GameCube, e ótimos no Wii, principalmente pelo ponto de vista artístico, aonde tudo é muito bem trabalhado e desenhado para ser uma benção divina aos olhos de quem vê e de quem joga. Link está carismático como em Wind Waker, mas com um ar um pouco mais melancólico e sério (apesar de as vezes ele soltar um ou outro sorrisinho besta). e Hyrule parece muito mais sombria, principalmente de noite, quando em vez da iluminada de Ocarina temos uma noite totalmente escura, e que afeta a jogabílidade. As localidades agora matarão a saudade que ficamos desde que terminamos o nosso bom e velho Ocarina of Time. Gerudo Desert está de volta, dessa vez maior do que nunca e cheio de segredos. Com uma música um tanto inferior que a clássica Gerudo Valley do 64, mas ainda assim muito boa. Zora's Domain está devolta, com Zora's muito mais trabalhados e que ficam nadando livremente pelos arredores. Castle Town está melhor do que nunca, com vários NPC's e lojas complexas. Lost Woods mais uma vez guarda a Master Sword. Spirit Temple está em sua melhor forma, com puzzles geniais, e quase todas as raças estão de volta, com exceção dos Kokiris. As Great Fairys desse jogo estão menos monstruosas. Mas Twilight não apresenta apenas retornos, mais estréias também. Pela primeira vez somos introduzidos a raça dos Twili, criaturas-demônios (que para mim parecem mais penguins) que moram e habitam o Twilight Realm.

Os NPC's desse jogo estão muito mais profundos e carismáticos. Malo, um vendedor mirim para lá de inteligente; Talo, um menino de pouco mais de 8 anos que passa a noite defendendo Kakariko Village dos perigos; Beth, uma menina quê se acha muito madura para sua idade e tem uma queda por Link; Ilia, amiga e companheira de Link de longa data, adora brincar com a Epona. Estes são apenas alguns dos personagens desse jogo. Um grande trunfo está por parte do horário do jogo, pode não parecer, mas as pessoas estarão em um lugar de dia e em outro de noite, dificultando sua quest para acha-las as vezes. Hyrule dessa vez está imensa, imensa mesmo. A parte plana do mapa é gigante, e ainda temos locais subterrâneos e diversas cavernas e lugares secretos para explorar. Exploração é o nome desse jogo. Analisando o mapa, não podemos nos esquecer do trunfo de todas a série Zelda, as dungeons. As dungeons de Twilight Princess são maiores e tem um clima muito mais intenso a ser seguido. Todas as adições interessantes de Majora's Mask e Wind Waker aparecem aqui, sem quebrar o clima de Ocarina of Time que todos os fãs queriam. Claro que, arrastar caixas, interagir entre dois andares e muito mais continua como marca registrada da série.

Os itens não adicionam muito a jogabilidade consagrada da série, mas a presença de Midna te auxilia nos puzzles e te dá umas dicas de vez em quando. Dentre os novos itens estão a Double Hookshot, produzida especialmente para os puzzles complicados da série. Um bastão capaz de dar vida a estatuas. Um boomerang de vento, usado para resolver alguns puzzles ou contra inimigos e um Spinner, usado para transformar Link em Tony Hawk e em alguns Puzzles. Uma arma pesada composta por uma bola de aço e uma corrente, capaz de destruir quase tudo do jogo. E a Magic Armor, uma roupa que te come Rupees em vez de vida. Os bosses do jogo são excepcionais, são gigantescos e providenciam batalhas inesquecíveis. Gohma, a rainha das aranhas está de volta, maior e mais grotesca do que nunca. Não temos Dodongo, mas temos Diababa e Stallord, uma planta gigante carnívora e um dinossauro/ fóssil gigante. Para se derrotar os chefes é geralmente preciso usar o item adquirido na dungeon do mesmo, algo muito interessante. Se você não acompanhou a trajetória em que o enredo do Game foi revelado antes do lançamento, provavelmente você não saberá que o Ganon é chefe final até mostrar a "luta" dele contra os Sages, ou até mesmo até pouco depois de ter derrotado Zant, se você tiver cortado os filminhos, ou ser um tapado.

Quanto ao enredo, ele é muito bem contado, e pode confundir a cabeça de todos. Mas nada como um bom replay para salvar tudo isso. A versão de GameCube está do lado certo, ganhando uma maior pontuação justamente pela qualidade artística. Já a versão do Wii tem os controles específicos do Wiimote e ganha uma boa nota pela opção Widescreen. Se você não jogou, não perca mais tempo, vá agora mesmo e alugue, compre, empreste ou faça o que tiver que fazer, Twilight Princess é obrigatório para qualquer fã de Zelda.

The Legend of Zelda: Phantom Hourglass


The Legend of Zelda: Phantom Hourglass apareceu pela primeira vez em 2005 em um videozinho que deixava claro que o game seria uma continuação direta de Wind Waker, um dos grandes sucessos do Game Cube. Os fãs logo sabiam que a direção de arte impecável e a navegação em busca de tesouros estariam de volta. Na divulgação, Eiji Aonuma, diretor do projeto, disse que o controle dos personagens e as batalhas seriam feitos exclusivamente com a Stylus. Os mais céticos duvidaram que um game da complexidade de Zelda pudesse ser adaptado para a tela sensível do portátil. Mas, eles não contavam com a genialidade da equipe de desenvolvimento que fez um excelente trabalho neste que pode ser considerado um dos melhores games portáteis de todos os tempos. Criatividade, complexidade e competência se unem nesse maravilhoso trabalho da Nintendo.


O enredo de Phantom Hourglass começa exatamente onde Wind Waker, seu predecessor terminou. Princesa Zelda decidiu voltar a ser a pirata dos oceanos Tetra, dessa vez levando Link em sua tripulação. Mas, no início da jornada de nossos heróis, um navio pirata aparece e seqüestra Tetra, a levando para um lugar desconhecido, deixando Link sozinho em uma ilhota, a Mercury Island. Como em todo game da série, a primeira coisa a ser conseguida é a sua espada. Depois de muito blábláblá, Link decide partir em seu barco a vapor e enfrentar complexos calabouços para conseguir a Phantom Hourglass (Ampulheta Fantasma), ponto crucial para encontrar Tetra e resgatá-la.

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Quem jogou Wind Waker, sabe que o grande trunfo da jogabilidade era a navegação e a exploração marítima. Mas com o tempo isso se tornava um problema. As extensas e exageradas explorações e o oceano gigantesco eram bastante interessantes no início, mas controlar seu barquinho de lá pra cá se tornava bastante repetitivo nas partes mais avançadas. Felizmente, esse pequeno problema foi resolvido em Phantom Hourglass, onde a navegação é muito mais fluente e divertida. Com quatro regiões diferentes para se navegar, que vão sendo liberadas aos poucos, ela diverte pela simplicidade. Basta desenhar numa carta náutica o destino desejado e você verá seu barco partir automaticamente para lá. Aliado a possibilidade de batalhas com outras embarcações e até mesmo adentrá-las (para fazer compras, por exemplo), a navegação é quase um game dentro de outro game. O mini game de pesca também é um show à parte, sendo em muitos momentos mais atrativos que o próprio game em si. Juntamente com a customização de seu barco e as anotações que podem ser feitas nos mapas usando a Stylus (que facilitam bastante na hora de encontrar aquele local já visitado), são excelentes adições com relação a Wind Waker.

Contudo, talvez o ponto que mais mereça elogios seja o controle do personagem, feito inteiramente na tela de toque. No início pode parecer estranho o pouco uso do direcional e dos botões, mas com o tempo o jogador se acostuma. Para golpear um inimigo com a espada, basta desenhar uma linha reta no sentido em que quiser. Para estocar, desenhe uma pequena linha entre o personagem e o inimigo. Já o famoso ataque giratório é feito ao desenhar um círculo em volta do inimigo. Simples e ao mesmo tempo funcional. Outras armas também são bem simples de serem usadas. Com o arco e flecha ou o bumerangue, basta desenhar uma linha até onde quer que ele atinja. Mas o item que mais ganhou com o uso da tela sensível foi o preferido de nove entre dez fãs de Zelda: O hookshot. Ele possibilita um controle tão preciso e puzzles tão geniais que deixarão você surpreso. Lógico que algumas vezes esse esquema fica um pouco cansativo, e até mesmo repetitivo, mas nada que comprometa a execução genial.

Quem conhece bem a série Zelda ou apenas jogou algum dos games, sabe que seu grande trunfo não está em seu aspecto técnico ou em sua história. O que mais impressiona na série é a criatividade e complexidade de suas dungeons. E Phantom Hourglass não foge a regra, mostrando momentos memoráveis. O destaque fica pelo uso da tela de toque nos puzzles, que tornaram eles não só mais dinâmicos como também mais divertidos. Anotar a posição dos tesouros em mapas, e até mesmo criar seus próprios mapas, além de outras genialidades que prefiro não estragar a surpresa. O inevitável modo online também aparece no game. Ele consiste de um simples jogo de esconde-esconde disputado entre Link e três Phantoms. O jogador que controla Link deve fazer pontos ao mesmo tempo em que foge dos fantasmas controlado por outro jogador. São oito labirintos diferentes que garantem alguma diversão. Continuo querendo um modo cooperativo online estilo Four Swords Adventures.

Olhando as imagens de PH, não dá pra perceber o quão bonito o game é. Um dos melhores, se não o melhor, visual do DS até agora. Cenários gigantescos com a presença de muitos inimigos, design primoroso (desde as texturas até o uso das cores). Surpreendente. Mas talvez o ponto crucial do maravilhoso visual esteja na animação. Link é um personagem de desenho animado. Ele sorri, lança sua vara de pescar, dá espadadas tudo com uma fluência surpreendente. A Nintendo superou as expectativas de que esperava um game apenas bonito. Phantom Hourglass não é bonito, é impressionante. Contar todas as possibilidades e segredos do game exigiria um grande espaço. Prefiro tentar fazer com que você mesmo descubra tudo o que Phantom Hourglass tem a oferecer. Aos amantes da série, mais um capítulo imperdível. Aos donos de DS, mais um game criativo. E aos gamers do mundo todo, simplesmente um dos melhores games já feitos em um portátil. Jogue agora!.

Os spin-offs

The Legend of Zelda, Collector´s Edition

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Era um disco bônus dado para aqueles que reservassem uma cópia original de Wind Waker antes do lançamento. O jogo trazia todos os Zeldas dos consoles principais e ainda um demo de Wind Waker O que pode vender mais que o melhor jogo da história? O melhor jogo melhorado. Master Quest é uma releitura de Ocarina que estava sendo preparada para o 64 DD e seria lançada exclusivo para o 64 Disk Drive. Quando saiu para o GameCube no pacote Collector´s se tornou uma raridade... É dificílimo de encontrar hoje em dia e precisa se procurar muito para achar uma cópia original. Se tiver uma guarde com carinho porque ela vale demais.

Link´s Crossbow Trainig

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A série Zelda é tão ampla que possui mais três jogos que não levam o seu nome no título, mas são considerados games com inspiração no universo. O primeiro deles é Link Crossbow Training, lançado em 2007 para o Wii. Na verdade o game é um brinde que vem junto com o acessório até então inédito Wii Zapper por apenas 20 dólares. Apesar disso, era apenas um emaranhado de repetitivos minigames para demonstras as potencialidades do acessório. O visual inspirado em Twilight Princess era bem satisfatório, mas nada que destoe muito da média. Os controles com a Zapper eram bons e bater os recordes, divertido. Claro que não está no nível mínimo exigido pra um game da série, mas cumpre o papel de usar bem a Zapper.

Freshly Picked: Tingle´s Roses Rupeeland

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Tingle foi quase um protagonista em Wind Waker e isso o fez se tornar um personagem importante na série. Tá certo que um homem fada de 35 anos é meio gay, mas como não temos preconceito acabamos no fim virando um fã dos seus risinhos histéricos (ta bem, nem tanto...). Seu primeiro game é uma aventura com elementos de RPG para o DS lançado apenas no Japão e na Europa. Conta a história do passado de Tingle e porque ele gosta tanto de Rupees. Há várias características de Zelda no jogo, mas não posso opinar muito pois não joguei e não conheço ninguém que tenha jogado.

Tingle´s Ballon Fight

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Se ninguém jogou Roses Rupeeland, imagina então Ballon Fight, dado como prêmio aos membros Platinum do Club Nintendo, o programa de fidelidade da Nintendo Japonesa. Ele é baseado no clássico de NES com Tingle no lugar do balonista. O game não é lá essas coisas, mas é raríssimo e pode valer uma pequena fortuna em leiloes na net. Se tem um guarde a sete chaves. Cá pra nós, ver Tingle voando pendurado em um balão deve ser deplorável. Só como brinde mesmo.

A Cronologia:

A cronologia de Zelda é um dos maiores problemas de todos. Primeiro, ela não nos leva em lugar nenhum, segundo, ninguém na equipe de produção se preocupou com ela. Mas que ligar os fatos sempre é divertido, aí sim... Então nos acompanhe dentre essa cronologia, que contará a história de Hyrule até o momento, do começo, ao fim.

O primeiro jogo da Cronologia seria Ocarina of Time, para o Nintendo 64. Este Zelda é o primeiro a contar a história de Hyrule, e ele tem todos os povos iniciais da série, que sofreriam mutações depois ou seriam extintos intactos. Depois desse jogo, a coisa complica um pouco... "Se você pensar bem no final de Ocarina of time, não havia um encerramento, mas sim dois. Primeiro, Link derrota o Ganondorf como um adulto, depois, ele deixa Zelda sozinha e volta para a infância aonde temos uma Zelda e um Link."- diz Eiji Aonuma. Segundo ele, Wind Waker toma seu lugar 100 anos após Ocarina of Time.

Depois de Ocarina então, a nossa linha do tempo se divide em duas. Em uma delas, temos Link e Zelda crianças, que avisaram o rei das malignas intenções de Ganondorf, e então Hyrule continuou sem ser destruída. E no outro, uma Hyrule já destruída, sem Link, porém com Zelda. Na primeira das linhas do tempo, o jogo a seguir Ocarina é Majora's Mask. Ao voltar para a sua infância, Link vai atrás de Navi, que ele havia anteriormente deixado no templo do tempo. E então se dá o enredo de Majora's Mask, com Termina em vez de Hyrule. No fim de Majora's Mask, o próximo game a vir seria o Minish Cap. Não temos uma base para isso, mas Minish tem que vir antes de Four Swords, e depois de Majora's, já que este é confirmado depois de Ocarina.

No final de Minish, aprisionamos Vaati na Picori Sword. E no começo de Four Swords Adventures, este começa o jogo preso nessa mesma espada. O curioso desse game é que ele se encaixa perfeitamente antes e depois de Ocarina, desde a inexistência da Triforce e de Ganondorf, pode ser dito como um jogo anterior, assim como uma side quest da Franquia. Em Four Swords Adventures, mais precisamente no final desse jogo, Ganondorf pega o tridente que ele usaria depois, em A Link To The Past. A Link To The Past se passa relativamente próximo ao final de Four Swords, assim como próximo do começo de outro jogo confirmado pela própria Nintendo como uma sequência, Link's Awakening, que embora seja dado como um sonho, passa muitas mensagens subliminares em seu enredo. O último chefe é uma criatura que assume a forma de Ganon, mostrando tanto o que pode ser o maior medo de Link, como uma premonição.

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Depois de Link's Awakening, o último jogo da primeira das realidades alternativas criadas pelo Ocairna of Time seria ou Oracle of Ages, ou Oracle of Seasons. Não sabemos exatamente qual vem depois de qual ou qual vem em qual linha do tempo, mas sabemos que como os dois Oracle começam com a Triforce em seu lugar de descanso, o jogo anterior deve ter recebido a Triforce, assim como A Link to the Past recebeu (lLnk's Awakening era um sonho). Já na segunda das realidades alternativas, o segundo game da série é Twilight Princess. Se passando logo após Ocarina (algumas décadas), ele trouxe muitas das raças tradicionais da Hyrule de Ocarina, como os Gorons e os Zoras. Após Twilight Princess, severos anos se passariam. Então, o próximo game da sequência seria nada mais nada menos que o primeiro Zelda, ainda para o NES. Segundo, obviamente, pela sua sequência direta, Adventures of Link. Esses dois jogos mostram a verdadeira Lenda de Zelda, um conto que a maioria dos gamers desconhece. E o fato de Zelda original ser isolado de NPCs é explicado no segundo capítulo. Uma das partes da lenda que ninguém conhece explica que no Primeiro Zelda, o jogador se aventura pela parte sul da Hyrule e no Zelda II a parte norte. A parte sul é mais perigosa e poucas pessoas tem coragem de ficar se aventurando por estas partes. Isso explica a localização para se esconder a Trifore e, a localização das dungeons e bosses clássicos.

Já o Zelda II mostra a parte norte de Hyrule, menos perigosa e com mais cidades, todas completamente únicas e diferentes umas das outras. Depois de Zelda I e II, só nos resta 3 Games, Wind Waker, Phantom Hourglass e Mais um dos Oracles. Sabemos quê em Zelda II não recebemos Triforce, e Oracle precisa de um jogo que tenha a recebido. O que me leva ao resultado de que após Zelda II temos Wind Waker, E Phantom Hourglass um ano depois na linha cronológica e por mim, um dos Oracles para fechar a lista. Recapitulando tudo, em primeiro na ordem dos acontecimentos está Ocarina of Time. Seguido na primeira das realidades alternativas por Majora's Mask, alguns meses após o retorno de Link do futuro de Ocarina. Em seguida vem Minish Cap, Four Swords, A Link to the Past e Link's Awakening, com Oracle fechando a realidade alternativa em que Link volta a ser criança, com Zelda também criança. Na segunda realidade, com Zelda adulta e sem Link, Twilight Princess se passa décadas depois do clássico do 64. Seguido de Twilight Princess, de longe, Zelda I e II, os apresentadores da verdadeira lenda de Zelda. Wind Waker e Phantom Hourglass fecham a nossa ousada cronologia.

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Lembrem-se, quando estamos discutindo sobre a história de Hyrule, quase nada pode ser considerado absoluto, a própria Nintendo diz não se importar com a história do jogo, uma vez que esta limitaria as idéias dos produtores. Mas é muito divertido juntar os fatos e ver o que faz e o quu não faz nexo e o que escolhemos é pura ousadia do Gamer Nintendo. Portanto, antes de começar a fiar obcecado com o storyline do jogo, lembre-se que não queremos dizer que essa é a reposta definitiva. É apenas a nossa maneira de pensar, sinta-se livre de expressar a sua por meio de comentários.

FF x Zelda: Qual série é mais importante?

Desde que Link estreou sua primeira aventura no console da Nintendo em 86, muitos jogos copiaram sua forma pretendendo atingir o mesmo sucesso. Um desses games foi Final Fantasy, um jogo produzido pela Square que estava saindo para o mesmo console da nossa amada aventura. Uma das primeiras richas entre esses dois grandes jogos acontecem no primeiro Final Fantasy, onde podia se conferir um túmulo com o nome de Link cravado nele, como se quisessem dizer que um dia Final Fantay superaria a obra prima de Miyamoto. Os dois melhores jogos de Final Fantasy são, Final Fantasy III para o SNES e Final Fantasy 7, para o PSX. Comparado a saga Zelda, onde A Link To The Past estava disputando com a terceira versão e Ocarina com a sétima, a disputa é ferrenha. Ambos Link e Cloud são conhecidos, mas Link dá uma surra em Cloud no número de fãs (e no número de aparições também).. Final Fantasy, porém, tem muito mais jogos, muitos deles com qualidades duvidosa, enquanto Zelda tem apenas um jogo ruim, e ele nem é tão ruim assim. Até no departamento musical há rivalidade. Pelo menos umas 15 vezes eu já vi alguém perguntando quem era o melhor, Nobuo Uematsu ou Koji Kondo, que claro são ambos excelentes compositores. Embora Final Fantasy já tenha gerado filmes, animes e muito mais, Zelda mantém a qualidade dos melhores jogos de todos os tempos, Liderado por Ocarina e com A Link To The Past logo atrás. Não vejo a mínima noção nisso tudo, Zelda e Final Fantasy tem estilos de jogos diferentes, embora o primeiro FF tenha seguido o esquema de Dragon Quest, ele tomou um caminho completamente diferente depois. Coisa de fã mesmo.... Disputa maior que essa só entre Final Fantasy e Dragon Quest, mas isso é coisa para o futuro.é coisa para o futuro.

As participações especiais:

Super Smash Bros:

No Nintendo 64, a Hall Laboratory, resolveu criar um jogo mais leve, sem compromisso nenhum, apenas para divertir mesmo os jogadores. Assim foi criado Super Smash Bros. Tendo como elenco os personagens mais famosos, o jogo criou uma dinâmica ótima de jogo. Apesar de ser um jogo de luta, os personagens deveriam cair da tela para perder o jogo, algo que se revelou um trunfo para ser seguido por muitos games que copiaram o gênero. Um dos personagens é nada mais nada menos que Link, o protagonista da série Zelda. Seus golpes são totalmente baseados em suas aventuras por Hyrule, e pode-se encontrar a bomba, o boomerang o spin attack e até mesmo a hookshot. Além de Link, temos um cenário para trocar porrada inspirado na série Zelda. Trata-se de Hyrule Castle, com os modelos poligonais do 64 e a clássica música da série. Coisa de louco...

Super Smash Bros. Melee:

Aquele jogo descompromissado da Hall Laboratory estava ganhando uma sequência para o GameCube, intitulada de Melee. Dessa vez com muito mais personagens, troféus a serem colecionados e muito, mas muito mais adições interessantes (confira nossa matéria na Retrospectiva GameCube). 1 mês depois do lançamento do GameCube, nós podemos conhecer um dos melhores jogos do console, assim como o mais vendido. Com um elenco de 26 personagens, o jogo agora era pura dose de saudosismo, com tanta coisa da Nintendo a ser colecionada que não tem um fã que negue a grandeza do jogo. Dessa vez Link não estava sozinho, e em sua companhia, Zelda, Young Link, Sheik e Ganondorf também são selecionáveis. Link agora tinha uma mudança, o Arco, que solta flechas de gelo em sua versão adulta, e de fogo, em sua versão Young. Zelda se transforma em Sheik, mas estes tem golpes apenas planejados pela Hall, já que nunca trocaram porrada na série principal. Ganondorf é um clone de Cpt. Falcon, um personagem que não tem nada a ver com ele mesmo. A fase mais famosa para jogar contra seu amigo é a Hyrule Temple, uma arena imensa que é a preferida de 8 a cada 10 Smashers. Os troféus mostram vários, mas vários mesmo, personagens da série entre eles Tingle e Kafei.

Soul Calibur II:

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Em 2001 a Namco lançou para o Dreamcast o jogo de luta 3D definitivo, Soul Calibur, com uma história digna das melhores e um elenco bizarro e genial ao mesmo tempo. Levando nota 10 de praticamente de todas as publicações da época, ele se tornou um game que ficará na história do falecido console da SEGA. Alguns anos depois, a mesma Namco anunciou uma sequência. Soul Calibur II seria multiplataforma, mas cada console receberia um personagem controlável e um stage exclusivos que seriam escolhidos pela própria empresa responsável pelo console. Na versão de GameCube, o character escolhido foi não mais nem menos que Link, protagonista da série que estamos fazendo este artigo. Link já havia aparecido em Smash Bros, outro jogo de luta, mas não dessa forma, numa luta tradicional de espadas. E suas armas não deixam a desejar, além do Boomerang, das Bombs, do Spin Attack e até mesmo o Bow, tínhamos várias delas para comprar e colecionar. Muitas das armas desse jogo vem de A Link To The Past mesmo, e não necessariamente de Ocarina, o que agradou muitos fãs saudosistas. Desde a rede de pegar insetos, até a Great Fairy Sword, esse é um jogo quê você não pode deixar de jogar, seja por sua história, gráficos ou trilha sonora excelentes. Resultado de tudo isso: a versão GC do game foi a mais vendida com quase 2 milhões de cópias.

Super Smash bros Brawl:

O terceiro jogo da franquia de pancadaria da Nintendo já saiu para o Wii, sendo um dos jogos mais aguardados de todos os tempos, incluindo 35 personagens jogáveis, um modo história, modo Online e isso não é nem 2% do jogo!. Mas como o assunto aqui é Zelda, vamos ver o quanto de material Zelda temos no jogo. Para começar, temos Link, Toon Link, Zelda e Ganondorf.. Dos mais de 40 estágios no jogo, 5 são da série Zelda. Das músicas colecionáveis, o segundo maior game a receber músicas é Zelda, atrás de Mario. Além de tudo que eu citei acima, tem ainda os Trophys e os Stickers, onde praticamente todo mundo da série aparece. Até personagens de importância pequena, como Malo, dasMalo Mart, tiveram sua aparição nos Stickers. A grande novidade do jogo, o final Smash, transforma Ganondorf em Beast Ganon, faz Zelda soltar seu Light Arrow, e faz Link e Toon Link iniciarem uma sequência de combos com a espada. O jogo vale para qualquer fã de Zelda. Além dos remixes das músicas antigas, você vai passar horas se deliciando com a nostalgia do game.

Urgh! os jogos de CD-I:

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The legend of Zelda: Faces of Evil

Com o contrato com a Sony indo por água abaixo, o jeito foi fazer uma parceria com a Philips mesmo. Mas a pior coisa que a Nintendo poderia ter feito era entregar o nome de duas de suas maiores franquias para a Philips produzir seu próprio jogo. Foi então que esses três Zelda's saíram. Faces of Evil é horrível. Ele tem uma jogabilidade em 2D, nada de trilha sonora, efeitos sonoros horríveis e cenas em animação que acabam com o dia de qualquer um. Além de tudo, o jogo é confuso e a jogabilidade era impossível com aquele controle quadrado que deve ter saído da cabeça de algum lunático.

The Legend of Zelda: Wand of Camelon

Ótimo! Estragamos uma franquia e ficamos mal falados, o que agente faz agora? Não é óbvio, vamos trocar a Zelda e o Link de lugar que está tudo ótimo. Este jogo consegue a façanha de ser pior que o anterior. Zelda era uma guerreia, no estilo de Xena, nada a ver com a série. A jogabilidade continuava terrível, e o pior, os jogos eram carissímos. Algo como o preço de um Ps3 hoje em dia. Tem que ser ou muito macho ou muito besta para encarar.

Zelda's Adventure:

Um lixo. Mas o melhor dos três em compensação. Por algum motivo o jogo utilizava Zelda novamente como protagonista, mas desta vez em uma câmera que havia consagrado o primeiro Zelda e A Link To The Past. Embora tenha essas "vantagens" o jogo nunca chegou a ver o sol além da Europa. Por isso é o mais caro de todos, é extremamente raro e deve custar uns 6.000 hoje em dia. Melhor esquecermos que essas pragas existiram...

Sattelaview:

O Super Nintendo foi projetado para que recebesse uma expansão no futuro. Então, em 1995, foi projetado o BS-X, para aumentar o ciclo de vida para o Snes. Lançado no Japão em 23 de abril de 1995, ele foi muito bem recebido por lá e teve logo de cara um Remake do primeiro Zelda para ser jogado das 6 as 9 da noite, período em que o satelite funcionava. O jogo apresentava gráficos e uma trilha sonora melhorada, mas o uso do relógio foi a única coisa que realmente prestou nesse remake. As coisas acontecem em uma certa ordem do tempo, e tem os certos horários para se visitar uma caverna e achar alguém lá, e certos horários que você não achará ninguém. Outra grande inovação é que nesse jogo existe dia e noite, coisa que no primeiro Zelda não existia, acrescentando um feeling no jogo um pouco maior.

Aparições em jogos:

Tetris: Quando se finaliza o jogo no level nove do tipo B, pode se ver vários personagens da Nintendo tocando diferentes instrumentos. No canto inferior esquerdo da tela estará Link, tocando sua flauta.

Final Fantasy: Em um cemitério na vila de Elfland se pode ver uma tumba com o nome do protagonista Link. A frase original do jogo era: "Here Lies Link", Eldrick na versão americana do jogo.

Super Mario Bros. 3 Essa todo mundo conhece. Quando pegamos um atalho secreto em alguma das fases que nos levam até Toad, esse nos presenteia com uma flauta que nos levará a mundos distantes. Essa flauta é nada mais nada menos quê a flauta usada por Link na sua primeira aventura, inclusive com a mesma melodia.

Donkey Kong Country 2:Diddy´s Kong Quest Nesse jogo, um dos objetivos é coletar moedas DK, que no final te levam até um pódio aonde você pode ver o lugar quê você ficou nele.

Donkey Kong Country 3: Dixie Kong´s Double Trouble: Após comprar a concha, um dos itens no Bazar General Store, pergunte para ele: "So, who owns the castle?". Ele pedirá duas Kremcoins para falar. Se você retrucar com: "I'm saving for Swanky's", ele fará um comentário quê faz referência a Link. Ainda, no final, ele cita Link reclamando das conchas, sendo provavelmente uma referência às Secret Seashells de Link's Awakening.

Kirby Superstar: No minigame Great Cave Offensive, um labirinto gigantesco, você deve encontrar vários itens de personagens da Nintendo, inclusive a Triforce. Lembrando que a habilidade de espada do Kirby tem movimentos similares ao de Link em Zelda II.

Super Mario RPG: The legend of the Seven Star Talvez uma das mais famosas. Logo após derrotar Bowser pela primeira vez, você prexisa ir para a pousada e descansar. Quando você acorda no dia seguinte, Link estará deitado ao seu lado (mas não na mesma cama, obvio) e ao tentar falar com ele, simplesmente tocará uma melodia e ele não responderá você. Típico do Link...

Wario Land 2: Para se acessar o último nível do jogo deve se pegar os 50 treasures escondidos nas fases. Claro, um desses treasures tinha que ser da série Zelda, e o escolhido foi a Ocarina, de Ocarina of Time.

Pokemon Ruby/Sapphire Ao coletar as insígnias de todos os mestres você se surpreenderá ao ver quê a última é nada mais nada menos quê a triforce.

Mario & Luigi Superstar Saga: Um dos itens do jogo é muito similar a triforce. Chama-se Great Power e seu efeito dobra todo o dano quê você causa e recebe do seus inimigos.

Final Fantasy Tatics Advance: Uma das melhores armas do jogo é nada mais nada menos quê a Master Sword.

WarioWare, inc.: Mega Microgame$: Um dos minigames do jogo consiste em guiar Link por uma caverna. Outra aparição da série é quê se você apertar para baixo nos créditos, todas as estrelas se transformarão em Triforces.

Pokemon Stadium 2: Quando você deposita muito dinheiro com a sua mãe em Pokemon God ou Crystal, ela te dá um videogame. Quando você passa para o 64 em Pokemon Stadium 2, dá para ver os Jogos que o console que você recebeu. São 3 jogos da série Zelda, sendo eles, O original, A Link To The Past e Ocarina of time, dependendo da situação financeira da sua mãe.

Donkey Konga 2: Em um dos modos de jogo, você batera nos Kongos enquanto um Slot com 5 personagens de Wind Waker mostram o seu desempenho.

Os futuros projetos:

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Sabemos de uma coisa, Twilight Princess foi o último Zelda do seu gênero. O que vem agora é desconhecido, e o que você vai ler a seguir são apenas teorias, nada concreto. Provavelmente, para a infelicidade de todos, o próximo Zelda será em primeira pessoa. Isso está de acordo com a teoria de Miyamoto de Twilight ser o último Zelda de seu tipo e também com a teoria de que Link's Crossbow Training possa ter sido uma experiência para um futuro Zelda. O que sabemos realmente é que Zelda ainda é um mundo que pode ser muito mais trabalhado e explorado, e que por outro lado, mudar a série para esse gênero acabaria com a vida de muitos fãs e poderia descaracterizar demais. Com um jogo para o Wii, ele terá que ser focado na jogabilidade, o que aprova a câmera em primeira pessoa, dando uma sensação a mais de realidade no jogo. Segundo Aonuma, um Remake de Wind Waker e A Link To The Past está nos planos da Nintendo, mas o primeiro poderia muito bem ser um port promocional e o segundo um game para o Wii Ware sem o menor problema, tirando o brilho dessas duas novidades. Eu ainda espero por um Zelda que será o melhor de todos os tempos e desbancará Ocarina of Time. Não nos decepcione Miyamoto.

Para concluir

http://free.pages.at/mariosunshine/Shigeru_Miyamoto/zelda_logo.jpg

Muito obrigado por ter nos acompanhado enquanto trilhávamos o caminho de uma das séries mais queridas de todos os tempos. Zelda não é um jogo, é um universo, uma religião, uma crença. Essa matéria para mim significou o meu melhor trabalho no Blog desde então, e uma grande interatividade com os membros. Dou os meus créditos para o tio Malo, que me ajudou muito enquanto eu estava nesse projeto. Obrigado aqueles que visitam o Gamer Nintendo, afinal é graças a vocês que procuramos sempre fazer um bom trabalho. Não pensem que isso é o fim, podem contar ainda com muitas matérias, previews e reviews dessa série que transcendeu os limites de Hyrule para o mundo todo. Até a próxima, que Miyamoto esteja com você...

15 comentários:

Anônimo disse...

Qualquer oposição sintam-se a vontade para comentar a respeito.

Yasmin & Arthur disse...

"Zelda não é um jogo, é um universo, uma religião, uma crença."
Frase acertadíssima cara, Zelda foi um marco divisorio na minha vida, sem exageros. Antes de Ocarina eu era um pato de marca maior, nunca tinha zerado um jogo antes! Mas as planicies de Hyrule me fizeram abrir os olhos, tanto que na minha primeira file em OoT, eu e meu irmão devemos ter chegado a umas 300 horas de jogo, grande parte perdida com o Ganon, pois eu não sabia que soh a master sword matava ele, então da-lhe Biggoron1s durante 5 horas xD
A matéria ta show caras, parabens para todos os envolvidos! =D

Anônimo disse...

300 horas é coisa para caramba hein? Eu cheguei a 124 horas no Twilight Princess.

(Para todo mundo quê está perguntando, a conta do Blogger que se usa para postar é a mesma do Orkut ou do Google)

Anônimo disse...

MUITO BOM

Anônimo disse...

OMFG...
kra.. nao aguentei ler tudo..
*vista cansada*

quem sabe quando eu tiver com mais pasiencia e disposiçao?

mas.. eh longa.. mas tah mt bem elaborada
grats ;D

Anônimo disse...

Obrigado a todos, se doeu para ler, imagina para escrever hein? ;)

Unknown disse...

\o/
ae prabéns pela matéria!
demorou + eu li tudo XD
puf puf
XDDDDDDDDDDDDDDDDD
eu num sabia q o tingle tinha baloon figth XD
mas aki, quem fez o q nessa matéria?

Anônimo disse...

No começo a matéria era um projeto meu. Foi o primeiro projeto que eu tive quando comecei no blog. Mas logo eu tive contato com um cara que sabe para caramba de Zelda, o tio Malo. Eu fiz até a parte de Majora's Mask, depois Wind Waker, Minish, Twilight. Os jogos do Tingle, foram feitos pelo gustavo, assim como os Oracles e o Phantom, e Link's crossbow.
Devo tudo que eu escrevi a esses dois caras, já que Malo me ensinou como e Gustavo, além de me ajudar com os textos, POSTOU TODA A MATÉRIA, revisou os erros de português e acrescentou várias coisas, assim como negrito e itálico, um trabalhsão danado pelo tamanho da matéria. A escolha das imagens também foi dele. Não gosto de falar quem fez o quê, agimos como um grupo e ninguém terá mais crédito que ninguém. Aliás, a Cronologia foi feita por mim, qualquer crítica ou erro detectado pode ser apontado. Lembrando que qualquer novo Zelda ou pronunciação de Miyamoto ou Aonuma pode dramáticamente denunciar minha cronologia.

Diego Silva Matos disse...

Ficou muito bom cara,parabéns,ta tudo muito bem explicado e contado.

Unknown disse...

"Zelda não é um jogo, é um universo, uma religião, uma crença."

Zelda foi sem duvida nenhuma, o melhor jogo que ja joguei.
e parabens a voce (s) que fizeram essa materia
ficou perfeita, parabens
pude ampliar meus conhecimentos sobre esse jogo maguinifico :)
abraço .

Anônimo disse...

Parabéns, parabéns! Belíssima matéria, hiper-detalhada e esmiuçada. Só pecou na comparação com FF, que além de ter sido parcial demais ainda correu o risco de evocar as dezenas de "analistas" que vão falar que Zelda não é RPG, e ressucitar o velho blá blá blá.

Unknown disse...

Caraca Tingles Baloon Fight!!
ahueiHAOEIUhaeoiu

Que coisa mais bizarra!
aheuioAHoiuASHeoiu

Neo Raph disse...

Parabens

Grande materiaa
muitas coisas nem eu sabia

parabens mesmooo

Anônimo disse...

remake do "A link to the past" *-*

Anônimo disse...

remake do "A link to the past" *-*